A Anunciação, ou L’annunciazione no original, é um óleo sobre painel de (abrir links em nova janela) Leonardo da Vinci, pintado entre 1472 e 1474, com 98.4 × 217 cm de dimensão. Representando o anjo Gabriel no momento que anunciava a Maria que fora escolhida pelo Senhor para ser a mãe de Jesus, seu filho, de acordo com o evangelho de Lucas 1:26.
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Cuerpo de mujer

Cuerpo de mujer
Pablo Neruda
Te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
assemelhas-te ao mundo no teu jeito de entrega.

Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
o meu corpo de lavrador selvagem escava em ti

y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
e faz saltar o filho do mais fundo da terra

Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
fui só como um túnel. De mim fugiam os pássaros

y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
e em mim a noite forçava a sua invasão poderosa.

Para sobrevivirme te forjé como un arma,
Para sobreviver forjei-te como uma arma,

como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
como uma flecha no meu arco, como uma pedra na minha funda.

Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
mas desce a hora da vingança, e eu amo-te.

Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
corpo de pele, de musgo, de leite ávido e firme.

¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
Ah os copos do peito ! Ah os olhos de ausênsia!

¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!
Ah as rosas do púbis ! Ah a tua voz lenta e triste

Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
corpo de mulher minha, persistirei na tua graça.

Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
minha sede, minha ânsia sem limite, meu caminho indeciso!

Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
escuros regos onde a sede eterna continua

y la fatiga sigue, y el dolor infinito.
e a fadiga contínua, e a dor infinita.

(Para ouvir declamado vá na guia "Poetes universais", na faixa ao lado, click em "Pablo Neruda - Cuerpo de mujer").

(017) - Postado em 29/07/2007.

"A coisa" esta difícil para as mulheres

"A coisa" esta difícil para as mulheres
Em cada 1.000 homens, 354 não são exatamente homens, isto é, não gostam exatamente de mulheres. Dos 646 restantes, 277 já são casados, e na maioria com mulheres horríveis.
Dos 369 restantes, 52 são impotentes, o que significa que não terão a menor utilidade para aquilo que a mulher mais gosta de fazer com o marido.
Dos 317 restantes, 113 vivem completamente duros, e só vão dar despesa para a mulher.
Dos 204 restantes, 3 são adeptos de estranhas práticas sadomasoquistas, é pouco provável que uma mulher escape inteira depois de passar algumas noites com ele.
Dos 201 restantes, 12 estão em idades que não tem qualquer interesse por mulher, pois ainda não saíram da infância.
Dos 189 restantes, 36 não são casados, mas têm filhos, e passam dia sim dia não dedicados a eles, o que significa que nem vão lembrar que a mulher existe (a não ser para tomar conta das pestinhas).
Dos 153 restantes, 18 são desquitados e gastam tanto com pensões para suas ex-mulheres que dificilmente poderão dar conforto para mais uma.
Dos 135 restantes, 11 são ligados a perigosos marginais, e estão sempre correndo o risco de deixar a mulher viúva antes do tempo.
Dos 124 restantes, 22 são polígamos por natureza, isto é, já são casados, e cedo ou tarde acaba-se descobrindo.
Dos 102 restantes, 18 são tão porcos, mas tão porcos, que nenhuma mulher agüenta ficar uma semana casada com eles.
Dos 84 restantes, 67 gostam de encher a cara e depois encher a esposa de porrada, o que pode ser muito ruim para a saúde da mulher.
Dos 17 restantes, 10 não têm a menor vocação para o trabalho, o que significa que será a mulher que terá que sustentar o lar.
Dos 7 restantes, 6 pelo menos passam tanto tempo trabalhando que não sobra tempo algum para a uma relação de afeto e compromissos do matrimônio.
O único restante de cada mil, é meigo, dócil, carinhoso, não bate em mulher, é inteligente, sensível e tem um monte de qualidades boas, portanto figura na lista de animais raríssimos e em extinção.
afinal...para cada mil homens, há 1.234 mulheres. (Fonte: IBGE).

(016) - Postado em 28/06/2007.

A tpn do Poetalheiro

A tpn do Poetalheiro
O que aflige o Renan não é a tempestade que sacode o congresso nacional e sim a TPN - Tensão Pós-Nascimento.

(012) - Postado em 24/07/2007.

Escândalos escondidos

Escândalos escondidos
Senador Cristovam Buarque
O Congresso tem razões para estar envergonhado por causa dos baixos indicadores de sua credibilidade na opinião pública. Depois de décadas de prestígio no final dos anos 80 e começo dos 90, com a redemocratização, a resistência à ditadura, a luta pelas Diretas, a elaboração da Constituição, a aprovação do impeachment, o Congresso entrou em crise de credibilidade, desde o escândalo do Orçamento.
Desde então, não houve, ainda, recuperação.
Sucessivas crises morais têm afetado não apenas os diretamente envolvidos, mas o conjunto da instituição parlamentar, e, em conseqüência, a própria democracia. O mais grave, porém, é que a crise decorrente dos escândalos esconde causas mais profundas da crise de credibilidade.
Os escândalos éticos não são a verdadeira causa da perda de credibilidade do Parlamento; eles refletem uma podridão na superfície, escondendo as ferrugens que existem no funcionamento de nossas instituições. Pelo menos três razões abalam a credibilidade de maneira ainda mais grave, embora imperceptíveis. São escândalos escondidos.
A primeira é a falta de causas pelas quais lutar. Nos períodos de maior crédito do Parlamento, havia causas que empolgavam, e os discursos eram ouvidos com respeito. O público jogou flores nos senadores depois que votaram a Lei Áurea. Durante o regime militar, os parlamentares eram apontados nas ruas como guerreiros da democracia. No começo dos anos 60, houve muita discussão entre esquerda e direita sobre os rumos da sociedade brasileira, que atraiu a atenção do público, não só porque os oradores eram melhores, com melhor retórica, mas porque tinham causas que serviam de base à oratória. Hoje, aplausos são dados raramente e somente por grupos organizados, quando seus interesses corporativos são atendidos pelas votações.
Por isso, os discursos ficaram irrelevantes. Raramente provocam contestação, e, em geral, sequer ouvidos no Plenário. (Um artigo como este pode incomodar mais sendo publicado do que se for lido em Plenário e transmitido pela TV Senado).
A segunda e grave razão é o enfraquecimento do Parlamento no que deveria ser o equilíbrio dos Três Poderes. Nos últimos anos, o Congresso tem sido um poder imprensado entre Medidas Provisórias vindas do Executivo e Liminares que chegam do Judiciário. No lugar de legislar, o legislador se surpreende, submisso, legislado por Liminares ou Medidas Provisórias. Baixando a cabeça como o menino surpreendido em uma falta, ou ante da força dos adultos.
A terceira é a falta de sintonia entre a agenda do Congresso e a pauta do povo. Os graves problemas da sociedade brasileira – desemprego, violência, saúde, desigualdade, pobreza, escolaridade – vão ficando escondidos, soterrados inclusive pelos escândalos éticos que chamam a atenção de todos, especialmente da mídia. Basta observar quantas vezes nós, parlamentares, falamos a palavra povo e quantas vezes seus problemas aparecem nos discursos e quantas vezes encaminhamos soluções. Basta ter o número de vezes que esses assuntos aparecem nos discursos na tribuna, e quantas vezes falamos deles nos palanques das campanhas.
Se o Congresso quiser recuperar sua credibilidade, deve encarar com rigor o comportamento de seus membros, mas sobretudo, rever a ação política de seus membros, casando a agenda parlamentar com a pauta do povo, acendendo a chama de grandes causas nacionais, e recuperando seu papel de legislador que luta pela igualdade de poder com o Executivo e o Judiciário.
Precisa enfrentar com transparência os seus escândalos visíveis, e acordar para os escândalos escondidos. Essa é a parte mais difícil, porque no mundo de hoje, não vamos encontrar causas prontas, e os partidos que julgavam ter o monopólio das causas, na esquerda, se acomodaram diante do mundo, não percebem os escândalos escondidos e, ainda pior, fecham os olhos até mesmo para os visíveis.

Cristovam Buarque

(011) - Postado em 24/06/2007.

Sobre o Pt, Lula e Váva

Sobre o Pt, Lula e Váva
Frei Beto, Lula e Váva
Entrevista da 2ª/Frei Betto

Lula não tinha que saber sobre investigação de Vavá Religioso e amigo de Lula defende o irmão do presidente e elogia a PF, mas diz que iniciativas do governo são insuficientes para alcançar a "mudança" prometida
LEANDRO BEGUOCIDA REPORTAGEM LOCAL
FREI BETTO , 62, afirma que Lula não deveria saber com antecedência sobre as investigações que apontam seu irmão, Vavá, como lobista. Mas defende tanto o irmão do presidente -"é bom, mas ingênuo"- quanto a Polícia Federal. Segundo ele, a polícia faz algo inédito ao não diferenciar ricos e pobres nas suas operações.Nesta entrevista à Folha, ele ainda afirma que a polícia caminha para ser uma espécie de FBI e fala sobre o lançamento de seu livro "Calendário do Poder", um diário no qual faz um balanço crítico do programa Fome Zero.
Assessor especial da presidência entre 2003 e 2004 e amigo de Lula desde os tempos de sindicalismo no ABC, Frei Betto diz que o governo comete um erro fundamental ao não transformar algumas de suas políticas em medidas de Estado, dando a elas um caráter permanente, estrutural. Na entrevista, o religioso também fala sobre seu novo livro, "Calendário do Poder", no qual afirma que o próprio governo enterrou o programa Fome Zero, e reclama da falta de verbas às pastas sociais. FOLHA - Na campanha de 2002, quando o PT falava de combate à corrupção, a Polícia Federal aparecia com pouco destaque. Por que ela virou a principal bandeira do governo nessa área? FREI BETTO - Lula deu carta branca ao Márcio Thomaz Bastos [ex-ministro da Justiça], um homem acima de qualquer suspeita, isento e corajoso. Depois, houve a nomeação do Paulo Lacerda para diretor da Polícia Federal, que tem uma carreira brilhante, isenta, com coragem de atuar, inclusive na depuração da própria PF. Nunca houve tanta investigação interna, eles estão cortando na carne e no osso. No Rio de Janeiro, o Ministério Público começou a trabalhar com a PF e a exercer a função de fiscalização da polícia. Isso é algo bom e pode ser estendido a outros Estados. Se também conseguirmos acabar com os tribunais especiais para a Polícia Militar, então vamos ter uma polícia decente.
FOLHA - A "guerra interna" pela sucessão da PF não mostra os limites desse processo? FREI BETTO - A atitude mais sábia seria o ministro Tarso Genro manter o Paulo Lacerda. Ele conseguiu várias coisas, não só depurar mas também qualificar a polícia. Na verdade, é uma guerra de poder, como existe em qualquer instituição. No caso da polícia, a questão se torna mais complexa à medida que a polícia tem de ser isenta. Acho que a figura da pedra angular é o Paulo Lacerda.
FOLHA - Mas isso cria um problema, à medida que a PF se orienta não por regras, mas por uma pessoa. FREI BETTO - Tem de institucionalizar esses controles, os passos estão sendo dados. A PF foi positivamente anabolizada no governo Lula. Está se sentindo com boa auto-estima, com reconhecimento não só do governo mas também da opinião pública. Há vontade de pegar aquilo que no Brasil sempre foi impune e imune, que são os criminosos de colarinho branco.
FOLHA - Isso é suficiente? FREI BETTO - Se amanhã vem outro governo e faz refluir essa ação da PF, esse governo ficará sob suspeita da opinião pública. Há uma nova cultura sendo criada, de que não há intocáveis na sociedade brasileira. Não importa qual o nível social do criminoso. É claro, precisamos ter critérios, não podemos cair em uma caça às bruxas, isso seria extremamente perigoso. Por isso é importante não ideologizar nem partidarizar a atuação de qualquer polícia. A PF está se qualificando muito do ponto de vista tecnológico e do preparo dos agentes. Eles estão ficando com a cara do FBI [escritório de investigação dos EUA]. A PF está virando uma referência mundial.
FOLHA - A empolgação do sr. com a PF é a de alguém que ainda se sente parte do governo? FREI BETTO - A minha história é a de alguém que sempre demonstrou indignação com a impunidade. Não sou empolgado. Vejo na PF hoje o primeiro exemplo de uma atuação qualificada que não faz distinção de classe nem de pessoa. Isso tem de ser exemplo para todo o aparelho policial brasileiro.
FOLHA - O governo Lula tem oferecido bons exemplos? FREI BETTO - Não gosto de individualizar, porque posso cometer injustiças. Uma coisa é a suspeita e outra é a prova. Há uma série de políticos que fazem parte da coalização do governo que não me agradam e a quem não deixaria na mão um sorvete esperando por uma criança. O que fico indignado é que vem político propor foro especial para quem já foi político. Isso é absurdo, uma aberração. Na minha concepção, quem não deveria ter nenhum foro especial é o político. Nenhum foro especial e pena em dobro.
FOLHA - Segundo o ministro da Justiça, Lula soube antes da operação que vasculhou a casa do irmão dele. Isso é correto? FREI BETTO - Nenhum de nós está acima da possibilidade de ser investigado. Não tem que avisar ninguém. O Lula não tinha de saber, não tem de saber. Só têm de saber as pessoas que são responsáveis pela investigação.
FOLHA - Pessoas próximas ao presidente se envolveram em dossiês contra adversários e, agora, um amigo é acusado de ser dono de bingo. O irmão do presidente é acusado de de ser lobista. O sr. conhece Lula faz tempo. Era possível imaginar que isso aconteceria? FREI BETTO - Foi uma grande surpresa. Quanto ao Vavá, acho que é inocente. Ele tem bom coração, para ele todo mundo é bom, às vezes é ingênuo até demais. Quanto aos outros, foi surpresa, mas devo dizer que nunca fui próximo a essa turma. Não quero fazer prejulgamento, vamos esperar. Continuo aguardando que o PT cumpra a promessa de investigar e, se preciso, punir os envolvidos em todos os escândalos. Mas, até agora, não aconteceu nada.
FOLHA - Qual a principal característica desse governo? FREI BETTO - O governo Lula fez uma grande reforma na pintura e na disposição da casa, mas não mexeu na estrutura da casa. A palavra mais forte do discurso de posse do primeiro mandato foi mudança. E as mudanças não ocorreram. Há iniciativas positivas na área social, no combate à corrupção, a Marina Silva no meio ambiente. Agora, vindo o outro governo, infelizmente a estrutura da casa permanecerá a mesma. Nada garante que essas iniciativas passem a ser políticas de Estado. Hoje, elas são políticas de governo. Não tem reforma agrária, não tem reforma previdenciária que realmente onere os mais ricos.
FOLHA - Chávez tem mexido nas "estruturas da casa". É um modelo? FREI BETTO - O modelo do Chávez não é uma alternativa para a gente. Não dá para mirar em ninguém lá fora e falar "esse é o exemplo". Não é isso. Nos 16 anos que vão se completar com o fim do mandato do Lula, a população brasileira votou em alguém de esquerda. Primeiro votou no Fernando Henrique, que tinha imagem de esquerda. Depois votou no Lula. Há um desejo de mudança na população, no eleitorado. A população vota em candidatos progressistas, é um fenômeno latino-americano. Não é só brasileiro. É um chega para lá nas velhas oligarquias. Votei no Lula, votaria hoje de novo, é claro, mas as iniciativas são insuficientes para mexer na estrutura, na institucionalidade brasileira. Se vem um outro governo, um governo do DEM, o antigo PFL, tudo volta para trás porque as estruturas não foram mexidas. O Brasil precisa de cinco reformas que têm de ser profundas: política, previdenciária, tributária, agrária e a reforma da educação, que considero fundamental. Dou parabéns ao Fernando Haddad [ministro da Educação] pelo trabalho que está fazendo, espero que os R$ 8 bilhões de que ele precisa para esse PAC da Educação sejam liberados, porque no Brasil também tem isso: o dinheiro é aprovado, mas o ministério da Fazenda não solta.
FOLHA - O sr. se sente frustrado pelo tempo que passou no governo? FREI BETTO - A vida inteira, não fiz outra coisa que não querer mudar. Já não creio que vou participar da colheita, mas faço questão de morrer semente. Houve um tempo em que achei que meu tempo pessoal se confundiria com o tempo histórico. Não vou dizer que as coisas andaram para trás. Têm melhorado. Depende também de toda uma conjuntura mundial. Há maior insatisfação com esse processo de "globocolonização". A questão do ambiente criou um nó porque atinge indistintamente todas as classes sociais e todos os países. Quem sabe o meio ambiente, para surpresa da velha esquerda, não será uma ferramenta de mudanças radicais no planeta? O grande problema no Brasil é que a nossa democracia é meramente virtual, porque a sociedade fica vendo de baixo a ilha da fantasia sem ter mecanismos de interação com ela.
FOLHA - Essa era a pasta que o sr. e o Oded Grajew tinham no começo do governo Lula? FREI BETTO - Era a pasta de mobilização social. No meu livro "Calendário do Poder", descrevo todo o processo de ascensão e queda dessa mobilização. De como o governo criou um gabinete de mobilização, mas não forneceu os recursos. É a primeira vez que um governo criou algo do tipo. Mas não ofereceu os recursos, ficou difícil. O Fome Zero foi engolido pelo Bolsa Família. Durante todo o primeiro mandato, foi considerado a principal política. Mas o próprio governo que criou uma política social que virou grife, o que é fato inédito na história política deste país, tratou de enterrar o Fome Zero. Tratou de enterrar para fazer uma política focalizada, de dependência dos beneficiários ao poder público. Até hoje o Bolsa Família não tem porta de saída. O governo inteiro sabe qual é, mas não tem coragem: é a reforma agrária, a única maneira de 11 milhões de famílias passarem a produzir a própria renda e ficarem independentes, emancipadas do poder público. Você não pode fazer política social para manter as pessoas sob uma esmola permanente. Nem por isso considero o Bolsa Família negativo, devo dizer isso. O problema é que não pode se perenizar.
FOLHA - E o que aconteceu com o programa do PT? O Lula se "emancipou" do PT? FREI BETTO - O PT virou sujeito oculto ou correia de transmissão, quando deveria ser justamente a voz da sociedade junto ao governo, é papel do partido, e não ser a voz do governo junto à sociedade. O lulismo superou o petismo.

(010) - Postado em 23/07/2007.

Somente agora o Bush está se tocando... rsrs... tem cara de quem sempre o fez, rsrsrsrs....

Somente agora o Bush está se tocando... rsrs... tem cara de quem sempre o fez, rsrsrsrs....
George W. Bush é um espanto. Quem o ouviu falar nesta quinta (31) ficou com a impressão de que o presidente americano não fez outra coisa o tempo inteiro a não ser liderar a humanidade no combate ao aquecimento global. Mas a notável virada que ele anunciou na maneira como encara a questão (o aquecimento global passou a existir para ele) e como pretende enfrentá-la foi recebida com justificado ceticismo.
Bush foi o último no grande establishment americano (detesto a palavra, mas não achei outra) a admitir que o aquecimento global é um problema – vários estados e as principais empresas em seu país, incluindo as do setor de petróleo, há tempos embarcaram em programas destinados a entender, delinear e combater o efeito estufa.
O presidente americano sofre também severa pressão internacional, especialmente por parte dos países europeus, que há muito tempo estabeleceram metas de redução da emissão. Exatamente as metas que Bush sempre se recusou em sequer considerar. Estão aí as razões para a profunda desconfiança com que foi recebido seu discurso: ele sugere uma conversão de Saulo a Paulo que, na verdade, mais parece um truque de marketing político. E não fala em fixar metas.
Bush falou em fixar encontros com os 15 maiores emissores, entre eles o Brasil, nos próximos 18 meses – quando ele deixará a Casa Branca. É o que se chama, em bom português, de empurrar com a barriga. A proposta do presidente americano é sedutora principalmente para países como Índia e China, que estão entre os grandes poluidores mas (ainda?) livres da obrigação de estabelecer metas de redução de emissões.
A principal idéia que os europeus gostariam de discutir no próximo encontro de cúpula do G-8, na Alemanha, no final da semana que vem, é a de calcular limites de emissões de maneira a não permitir que as temperaturas médias subam mais do que 2 graus. Na prática, isto significaria que algumas das principais economias ricas – e a dos Estados Unidos é a maior delas – teriam de cortar suas emissões em até 50%.
O simples fato do presidente americano ter admitido a existência do problema, depois de tê-lo ignorado desde o primeiro dia no cargo, é um grande passo – para os Estados Unidos, talvez. Para o resto do mundo, é apenas a admissão do isolamento internacional de Washington. “Novas tecnologias nos deram uma nova compreensão do problema ao mesmo tempo que nos dão novos métodos de resolvê-lo”, discursou Bush.
É uma questão de pouquíssimo tempo para que os países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, sejam chamados também a uma considerável quota de sacrifício. Mas é impossível imaginar que eles façam qualquer coisa sem ver, primeiro, os ricos empenhados em soluções práticas. Nada disso ficou claro na surpreendente “conversão” de Bush.
Em relação ao clima, ele parece repetir o que fez no Iraque: deu-se conta de que as coisas estão andando errado quando já é tarde demais.

(009) - Postado em 23/07/2007.

O Desa(Feto) Eclesiástico

O Desa(Feto) Eclesiástico
Dr. José Gomes Temporão, Ministro da Saúde
O novo ministro da saúde, José Gomes Temporão, quer fazer plebiscito pela legalização do aborto. A questão que se coloca agora é a seguinte: será que a igreja vai querer tirar o (desa)feto enquanto ele ainda não completou um mês?

(008) - Postado em 22/06/2007.

Ficam com Deus e o mundo.

Ficam com Deus e o mundo.
Dom Dimas Lara, o novo secretário-geral da CNBB
Dom Dimas, novo porta-voz da CNBB, disse que “ficar” iguala adolescentes a garotas de programa e que os meninos apostam quem fica com mais garotas e depois nem lembram o nome delas. Cá entre nós, acho muito melhor abrir a boca para dar um beijo do que para falar uma asneira dessas. Primeiro porque todo mundo sabe que pelo código de conduta das garotas de programa a única coisa que elas não fazem é dar beijo na boca. Segundo, porque eu nunca ouvi falar que as adolescentes estão cobrando pelo beijo. E terceiro: numa recente pesquisa realizada com adolescentes quase nenhum deles sabia o nome do Bento XVI. E pelo que eu sei, também não andaram “ficando” com o Papa numa balada.

(007) - Postado em 22/07/2007.

Todos os pecados.

Todos os pecados.
"Governo cria 626 novos cargos de confiança. Vai ter confiança assim no inferno."

(006) - Postado em 22/06/2007.

Wladimir ficou Putin com kasparov.

Wladimir ficou Putin com kasparov.
O ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov foi detido sábado numa manifestação contra a política de Putin. Em outras palavras: o peão foi tentar derrubar o rei e acabou no xadrez. Para sair, ainda teve que que dar um cheque para pagar a fiança.

(005) - Postado em 22/06/2007.

Ibama ameaça fechar congresso nacional.

Ibama ameaça fechar congresso nacional.
Pô, só eu que tô preso?Animal Planet, Brasília. Após tomar conhecimento da denúncia do presidente venezuelano Hugo Chávez de que o Congresso Nacional brasileiro estava repleto de papagaios, o IBAMA resolveu investigar a Casa Legislativa e ameaça fechá-la. Segundo o presidente do Instituto, além dos papagaios, os fiscais do Ibama descobriram várias espécies da fauna político-brasileira: um covil de cobras, antas, águias éguas, vacas, galinhas, burros, jumentos, piranhas, porcos, ratos, bodes velhos, moscas-de-padaria, muitos veados, amigos-urso, com direito ainda a “abraços de tamanduá” e muitas “cachorradas e crocodilagens”. No momento da fiscalização, o plenário discutia e votava uma medida provisória enviada pelo Lula para massacrar ainda mais o polvo brasileiro. “O pior é que todos esses animais foram comprados por lobistas, banqueiros e empreiteiras sem nota fiscal”, garantiu o presidente do IBAMA.

(003) - Postado em 22/07/2007.

Avacalheiro

Avacalheiro
Uma semana depois de ter seu romance com Mônica Veloso revelado, o senador Renan Avacalheiros renunciou ao mandato. Renan disse que acreditava que o filho de Mônica não fosse dele e sim de Cebolinha. O ex-senador agora vai abrir uma pensão em Alagoas com uma proposta inédita. Na pensão do Renan, você não paga nada. Quem paga para você é o lobista.

(002) - Postado em 22/07/2007.

Mitos crenças e tabus de geração a geração.

Mitos crenças e tabus de geração a geração.
A sexualidade humana é, em sua essência, uma energia psíquica direcionada para a auto descoberta e para o vínculo com o outro, através do prazer.Desde o início dos tempos, alusões à sexualidade humana puderam ser observadas. Também mitos, crenças e tabus sexuais são passados de geração à geração, segundo a tradição de cada cultura. As diferentes orientações sexuais existentes (homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade) nem sempre possuem a liberdade de expressão que o discurso liberal propaga na contemporaneidade.No século XIX, a medicina definiu a homossexualidade como doença fisiológica causada por distúrbios genéticos ou biológicos e, no início do século XX, a psicanálise a categorizou como anormal definindo-a como distúrbio da sexualidade. Na década de 60 apareceram os primeiros movimentos gays e, na seqüência, a Associação Americana de Psiquiatria afirmou que a homossexualidade não é uma doença, negando a existência de causas psicológicas específicas, situando-a no quadro das orientações sexuais. Mas, será que houve realmente uma modificação?O trabalho psicoterápico com a população homossexual, envolve a avaliação de crenças pessoais e do ambiente social, identificando as mensagens recebidas sobre o próprio eu e a sexualidade, com o objetivo de compreender as dificuldades em relação à auto-aceitação. Envolve ainda consolidar uma identidade gay positiva, identificar evidências reais e fantasiosas e desenvolver junto ao indivíduo uma rede social de amigos, independente da orientação sexual destes. Também é de grande relevância trabalhar o preconceito sobre si, que permeia os pensamentos de muitos homossexuais.A priori, poderíamos considerar nossa cultura como privilegiada no que tange ao tema orientação sexual, pois se fala sobre a mesma. Porém, há uma grande discrepância entre a linguagem falada e a postura adotada em nosso cotidiano, visto a repressão mantida frente a diversidade de condutas, fazendo com que a determinação de com quem realizar o ato sexual prevaleça sobre a manifestação de um afeto, o que acarreta a vivência de uma sexualidade “condenada”, que denigre o diferente.A psicoterapia visa auxiliar os indivíduos homossexuais a lidar com o preconceito que perdura em nosso meio, através de heranças de valores e crenças, de acordo com nossas percepções. Entretanto, muitas vezes, na tentativa de ajudar a lidar com estes preconceitos, protelamos essa possibilidade ao observar que, geralmente, o preconceito permeia os pensamentos dos próprios indivíduos, remetendo-os a conflitos ainda maiores. Ou seja, transpor o preconceito de si mesmo pode ser mais difícil de lidar do que pensar que este só existe nos outros.O indivíduo, expondo o preconceito que tem de si mesmo, demonstra baixa auto-estima. Contudo é possível trabalhar este tema, resgatar a auto-estima, trabalhar valores e referenciais significativos para o individuo, proporcionando, assim, uma melhor qualidade de vida para o mesmo.Seres humanos são movidos por emoções na ânsia de viver e buscar a felicidade, somente completa se nos sentimos bem conosco. Torna-se imperioso assumir o próprio desejo e, para tanto, trabalhar nosso modo de ver e viver nossa sexualidade, independente da orientação da mesma.

(001) - Postado em 22/06/2007.

domingo, 24 de junho de 2007

RELEXA E GOSA...

No salário dos 15 mil ocupantes de cargos em comissão de Direção e Assessoramento Superior (DAS) dos níveis 1 a 3 (R$ 1.100,00 a R$ 1.600,00) da administração federal será reajustado em até 137%, segundo Medida Provisória assinada por Luís Inércio da Silva na última quinta-feira.

Para os cinco mil ocupantes de cargos DAS 4, 5 e 6 (R$ 4.900,00 a R$ 6,5 mil), o reajuste será de apenas 28%. Esses já haviam sido contemplados com aumento no meio do primeiro governo Mula.

A Medida Provisória deverá ser publicada amanhã no Diário Oficial. Assim lançamos mais uma campanha: Presidente, adote um brasileiro.

NO PROFESSORES, DE NOVO...
(click no mosquito)

POLÍTICOS: DE AGAMENON A CHICO PINTO

No livro Rompendo o Cerco, coletânea de discursos e frases do ex-deputado Ulysses Guimarães, há uma recomendação: “Político não compra, nem vende”. É pensamento para reflexão na temporada bovina (a expressão é de Ricardo Boechat), que empurra para o abismo a carreira do senador Renan Calheiros e arrasta para o pé da fogueira o próprio Senado, já chamuscado pela cumplicidade e a inércia que enchem o caso de suspeitas.

O pensamento citado no livro sobre Ulysses é da autoria de Agamenon Magalhães, ex-governador de Pernambuco. Ambos, porém, falavam de outra época e de outra estirpe de parlamentares e homens públicos. De figuras como o ex-deputado pela Bahia Francisco Pinto, que em sua Feira de Santana, de história ligada à pecuária, em lugar de acumular fortuna, perdeu bens e saúde na atividade política e parlamentar, sempre ao lado das mais dignas lutas democráticas travadas no País nas últimas cinco décadas.

Chico Pinto passou as últimas três semanas entre a UTI e um apartamento hospitalar, antes de receber alta médica esta semana para passar os festejos de São João com a família e antigos companheiros na cidade que sua atuação e presença incluíram como símbolo de resistência no mapa político nacional, entre os anos 60 e 80. Horas antes de o médico mandá-lo para casa, fui vê-lo no Hospital da Bahia – 78 anos, deitado no leito, mas com toda lucidez e vigor intelectual que fizeram dele fora de série da política nacional.

Chico lembra com respeito político de Miguel Arraes e, com admiração pessoal, fala sobre Virgulino Ferreira, o Lampião, e seus cangaceiros. Confessa ser leitor atento de tudo que se escreve e se publica sobre eles. Lembramos juntos dos comícios memoráveis em Feira, em que ele pontificava como tribuno empolgado e empolgante, piteira com cigarro permanentemente aceso entre os dedos. Mesmo diante da doença e do pneumologista ao lado, pede para não falar mal do cigarro. “Deixei de fumar, mas o cigarro me traz boas lembranças. Seria como falar mal de um velho amigo: acho isso mau-caratismo”.

Melancolia quem lhe provoca mesmo é Brasília. E mais ainda, ver “companheiros de esquerda” envolvidos nos repetidos escândalos atuais. “Falta alguém para agarrar na gola do paletó dessa gente, balançar o pescoço e gritar: o que vocês estão fazendo? Querem botar tudo a perder outra vez, depois de tanta luta e sacrifício?”. Eis o político e o parlamentar avesso a compra e venda de que falam Ulysses e Agamenon.

Comecei a perceber isso ainda adolescente, quando fazia política estudantil e campanha para Arraes na margem pernambucana do Rio São Francisco. De noite, atravessava a ponte para ir aos comícios de Waldir Pires em Juazeiro, que disputava o governo da Bahia em 1962. Ganhei com Arraes e perdi com Waldir. Francisco Pinto foi eleito prefeito de Feira.

Em Salvador, pouco tempo depois, deram-se os encontros pessoais. Primeiro, como militante estudantil em Salvador e, depois, como repórter de A TARDE e da sucursal do Jornal do Brasil. Chico Pinto despontava como referência nacional no combate à ditadura e seus delegados na Bahia.

Pinto vem aí, curta-metragem de Olney São Paulo, deu imagens reais ao que, para alguns, não passava de mito. O filme ganhou o Prêmio JB, ano 76, no festival de curtas que o jornal carioca onde eu trabalhava promovia. Olney, que Glauber Rocha chamava de “a primeira vítima do cinema novo brasileiro”, morreu de enfarte aos 41 anos. Tempo suficiente, porém, para produzir obras notáveis, como os longas Grito da Terra e Manhã Cinzenta (premiado no festival de Oberhausen, na Alemanha), e o curta empolgante sobre seu conterrâneo de Feira de Santana.

Na brochura Pequena História de Uma Época, leio um resumo dos principais discursos de Chico Pinto como deputado fundador do grupo Autêntico, que combatia o adesismo no MDB, presença decisiva nos principais episódios de resistência à ditadura e ao entreguismo.

Entre eles, o de repúdio ao ditador chileno Augusto Pinochet, sentado na primeira fila da Câmara dos Deputados na solenidade de posse de Geisel. O pronunciamento levou Chico Pinto à cadeia, mas não o tirou do combate, até desistir do parlamento e deixar de concorrer à reeleição em 1990. Diante do que vê em Brasília, Chico Pinto não se arrepende da decisão. A Bahia e a Nação é que sentem falta de parlamentares como ele. Saúde para o guerreiro.



Vitor Hugo é jornalista

sexta-feira, 22 de junho de 2007

INDIGNADO......



LEGISLADORES INFLAÇÃO TOTAL DO PERÍODO - 28%.
PARA OS PROFESSORES - CLICK NA IMAGEM...

SIAMESES


Foi um sucesso a operação para separar os irmãos Sandy e Júnior. Saiu publicado em tudo que é lugar. Sandy passa bem, mas os médicos se preocupam com o estado de saúde da carreira de Júnior. É possível que não resista ao procedimento. Talvez seja preciso fazer um implante do jovem músico em alguma banda de sucesso. Mas o risco de rejeição é grande. Em todo caso, Júnior já consultou um numerólogo que o aconselhou a usar como novo nome artístico a alcunha de "Júnior Sandy", para garantir que seja reconhecido no futuro.

FILME PARA O FIM DE SEMANA.


Decidido a se defender, um senador acusado de relações incestuosas com empreiteiras parte pelo mundo em busca de meios ilícitos que lhe permitam se defender no conselho de ética. Dirigido por Efitáfio Cafezinho e com a presidência de Sibá Sabia Assobiar, conta com grande elenco circense: Renan Escancalheiros, Úêlinton Salgadinho e Ih deu ali Prásalvati. Recebeu uma indicação ao Pinocchio de madeira.

UM AFAGO NA ESTÉTICA - PABLO NERUDA.


De cien sonetos de amor

Tenho fome de tua boca, de tua voz, teus cabelos
e pelas ruas vou sem me nutrir, calado,
não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta,
procuro o líquido som de teus pés pelo dia.

Faminto estou de teu sorriso resvalado,
de tuas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra de tuas unhas,
quero comer tua pele como intacta amêndoa.

(Para ouvir com audio vá até "Poetas Universais", na guia ao lado e click em "Pablo Neruda - De cien sonetos de amor". Ou clik no título.

OBESIDADE É FEST QUE COLOCAM NO FOOD DA GENTE.


Os índios têm uma rotina alimentar toda própria e não seguem o hábito de fazer três refeições. Comem quando a comida estiver disponível. Uma refeição é bem simples; peixe grelhado na fogueira acompanhado de beju de tapioca - precisamos esquecer o fest food deles e acolher melhor nossos ìndios.

UM AFAGO NA ESTÉTICA - LEONARDO DA VINCI.


A Adoração dos Magos é a primeira grande obra de Leonardo da Vinci que deixou inacabada, levando apenas aguadas de tinta, na ocasião de sua partida para Milão.
Data: 1481-1482 – Técnica: Óleo sobre madeira - Dimensão: 246 x 243 cm
Foi encomendada pelos monges de São Donato de Scopeto, próximo a Florença, Itália.
Leonardo usou com sabedoria sua técnica de jogo de luz e sombra estimulando a imaginação do observador gerando uma ilusão de profundidade (3D).
Também esta obra mostra o domínio de Leonardo da anatomia humana onde todos os elementos obrigam o olhar para o centro onde estão as figuras da Madona e o Menino.
(Para saber mais sobre o Leonardo da Vinci click no título).

UM AFAGO NA ESTÉTICA - PABLO NERUDA.



Ainda não estou preparado para perder-te

Não estou preparado para que me deixes só.

Ainda não estou preparado para crescer e aceitar que é natural

para reconhecer que tudo tem um principio e tem um final.

Ainda não estou preparado para não ter-te e somente recordar-te.

Ainda não estou preparado para não poder ouvir-te ou não poder falar-te,

Não estou preparado para que não me abraces e para não poder abraçar-te.


Ainda te necessito


E ainda não estou preparado para caminhar pelo mundo perguntando-me ...

porque?

Não estou preparado hoje nem nunca estarei.

Te necessito


Para ouvir declamado ir em "Poetas universais" na guia ao lado e clicar em "Pablo Neruda - Não estou preparado". Ou click no título.

CANTE COM O CORAL DO CONSELHO DE (ANTI)ÉTICA.


Boi Voador Não Pode (Chico Buarque e Ruy Guerra); Ouça aqui

"Quem foi, quem foi
Que falou no boi voador
Manda prender esse boi
Seja esse boi o que for
O boi ainda dá bode
Qual é a do boi que revoa
Boi realmente não pode
Voar à toa
É fora, é fora, é fora
É fora da lei, é fora do ar
É fora, é fora, é fora
Segura esse boi
Proibido voar".
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